tag:blogger.com,1999:blog-342632892024-03-25T06:10:00.112+00:00territorialmenteUnknownnoreply@blogger.comBlogger30125tag:blogger.com,1999:blog-34263289.post-83450969957459017992008-11-19T16:09:00.001+00:002008-11-19T16:09:29.005+00:00Guia de Transportes Públicos em LisboaFinalmente uma aplicação do Google que permite saber que transportes públicos e que percurso tomar para ir de um local ao outro, a uma dada hora.<br />O <a href="http://www.google.com/maps?ie=UTF8&dirflg=r&ll=38.721836,-9.173305&spn=0.153726,0.158443"><span style="font-weight:bold;">Google Transit</span></a> ainda só está disponível para Lisboa, e só compila informação da Carris e do Metro (por enquanto). Esta ferramenta dá mais que uma alterativa de itenerário e de hora de partida, conforme o tempo dispendido em cada viagem. Outra das vantagens é que diz as horas certas a que passa cada transporte e o preço total da viagem.<br /><br />Clicando em "obter direcções", no <a href="http://maps.google.com/">Google Maps</a> é possível obter os percursos para uma deslocação a pé, de carro ou de trasportes públicos.Rosa Félixhttp://www.blogger.com/profile/16019972468597269340noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-34263289.post-12639075553773223782008-07-02T01:49:00.001+01:002008-07-02T01:49:44.058+01:00Rossio na Betesga<object classid="clsid:d27cdb6e-ae6d-11cf-96b8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=9,0,0,0" id="consola_video" viewastext="" align="middle" height="400" width="480"> <param name="allowScriptAccess" value="always"> <param name="allowFullScreen" value="true"> <param name="movie" value="http://www.sic.pt/online/flash/consola_video1.swf?urlvideo=http://videos.sic.pt/CONTEUDOS/sicweb/re_rossio_172008131629_web.flv"><br /> <param name="quality" value="high"> <param name="bgcolor" value="#ffffff"> <embed src="http://sic.aeiou.pt/online/flash/consola_video1.swf?urlvideo=http://videos.sic.pt/CONTEUDOS/sicweb/re_rossio_172008131629_web.flv" quality="high" bgcolor="#ffffff" name="consola_video" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" pluginspage="http://www.macromedia.com/go/getflashplayer" align="middle" height="400" width="480"></embed> </object><br /><br /><span style="color: rgb(153, 153, 153);font-size:85%;" >Reportagem Especial SIC [30.06.2008]</span>Rosa Félixhttp://www.blogger.com/profile/16019972468597269340noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-34263289.post-5532872625179283582008-03-25T18:20:00.011+00:002008-03-27T21:58:37.794+00:00A capacidade competitiva das cidades e da politica da habitação<div style="text-align: justify;">Não podia deixar de partilhar convosco a intervenção que li do Professor Costa Lobo no VI Encontro Nacional da Associação Portuguesa de Planeadores do Território publicada na revista Planeamento:<br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:verdana;"><br /></span><blockquote><span style="font-family:verdana;">Queria aproveitar para vos agradecer, e também para </span><span style="font-family:verdana;">agradecer a mim próprio por ter cá estado, para ouvir a Teresa Andersen, foi muito agradável. E que me colocou um grande dilema: vou apresentar aqui os acetatos ou vamos debater estes assuntos. É uma alternativa. Muitas vezes, nestas sessões, cada um de nós despeja alguma afirmação, mas não há depois muito tempo para debater os problemas. Eu tenho sempre pena que não haja.. - em privado a pessoa pode depois continuar a debater os assuntos, mas escapa a possibilidade de falar.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Um preâmbulo muito rápido para relembrar o que foram as cidades na Europa. Acho que as cidades na Europa tiveram um papel, uma função, um significado que não devemos esquecer cada vez que estamos a pensar no nosso território, desde as tais cidades gregas e dos hititas, precedidas por Uruk, no Iraque, ou Jericó, agora na Palestina, ou Çatal Hoüyük, na Turquia. Acho que devemos continuar a pensar mais nessas antigas cidades, elas ainda têm muita coisa para nos dizer.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Depois, chamar a atenção para o declínio dessas cidades, as cidades-estado, como era Uruk, mas depois o estado é que passa a ser o elemento importante e as cidades vão decaindo, nomeadamente entre nós. Os municípios há cinquenta anos podiam muito pouco, de facto a força e a capacidade estava muito no governo central. Só que isso também foi desaparecendo, neste momento o governo central está a ficar sem forças, e está a devolver alguma força às Câmaras Municipais, mas muita vai por outros caminhos, vai para outras instituições. Para grandes instituições económicas, para grandes multinacionais, para grandes poderes... até de ordem política.., quem sabe até talvez para os grupos terroristas, para as máf ias. Não sei para onde é que vai, mas sei que se perde. A gente põe a água ali acima, na rede de abastecimento de água no </span><span style="font-family:verdana;">Porto e depois contabiliza a água que chega a casa das pessoas e é menos daquela que se tinha posto a montante. Pois aqui também, nesta história dos poderes, há os poderes que vão para algum lado, mas não sei bem para onde. Não sei se aqui haverá alguém que depois nos possa explicar. Mas de facto vai-se perdendo esse poder central. E aparece aqui agora uma frase que é o interesse público. Eu lembro-me quando estudei, e quando era profissional aqui há cinquenta anos, nos meus inícios, que o interesse público era citado a cada duas linhas. Por causa do interesse público tudo se justificava: expropria-se, para o interesse público, fazem-se os planos, para o interesse público.., e agora o interesse público tem vindo a diminuir a frequência com que se fala dele, até ao ponto em que a referência tem desaparecido em reuniões internacionais (em que praticamente já desapareceu). Ainda agora em Oslo, naquela grande Federação de Habitação, Urbanismo e Ordenamento do Território, que vem já do tempo de Ebenezer Howard, um dos grandes idealistas da cidade-jardim. Nessa sessão aparece alguém a certa altura a explicar o que era o planeamento de agora, e diz: “No planeamento já não fazemos expropriações. Para tratar dos problemas fazem-se negociações, faz-se um diálogo, concertam-se as ideias, não somos impositivos.., e por aí fora. O preço dos terrenos? É o preço do mercado, assim cumprindo a tal história de que na Europa se fala muito, de que é preciso garantir os direitos cívicos das pessoas, os direitos dos cidadãos. Eá na Noruega nós cumprimos isso tudo. Nós respeitamos os direitos dos cidadãos. Não expropriamos, nem forçamos, tudo em diálogo.” Uma assembleia enorme com centenas de pessoas (esta Federação atrai muita gente, três ou quatro vezes mais do que a Associação Internacional de Urbanistas). Estava muita gente. O estrado era muito longe.., era uma situação pouco fácil para o debate, mas eu fiquei tão perturbado que pedi para falar, e disse: “Ouçam lá! Mas vocês com essa técnica, quando a população precisar mesmo de uma escola, de um centro cultural, de uma via a ligar de um lado ao outro e não conseguirem uma boa relação com o proprietário, ou porque o preço do terreno é muito caro, ou porque ele não quer vender, como é que resolvem o problema?” Foi muito interessante a resposta dele: “Bom, não resolvemos. É por isso que eu acho que este sistema não vai dar a lado nenhum.” Foi a resposta que ele me deu, um norueguês. Eu fiquei elucidado. A partir dali não fiz mais nenhuma pergunta.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Mas continuo preocupado. Aquele conceito do interesse público deixou de existir, agora fazemos cumprir o direito de cada pessoa, não pisar ninguém... Isso é muito bonito. Eu não posso pisar ninguém, não posso magoar ninguém, mas... e se ele me estiver a magoar a mim? Tenho a impressão que se está a degradar o nosso sentido social de ver as coisas. Nós temos que pensar que ao garantir que não estou a prejudicar uma pessoa, estarei eventualmente a prejudicar as outras pessoas todas. Quando defendo por exemplo o direito à reversão, ou quando imponho por exemplo o direito a ter aprovado um projecto porque não houve resposta a tempo. Então porque é que se faz isso? Para não pisar os direitos de uma pessoa. Mas posso estar a pisar os direitos dos outros todos que estão do outro lado. Quando a população um dia começar a descobrir o que se está a passar, acho que isto deve criar um sentido de revolta. Nós tínhamos caminhado durante muitas dezenas de anos para um processo de ver as coisas colectivas, de ver o interesse público, ver como é que nos íamos entender... agora já não nos entendemos: temos só que respeitar, uma a uma, as pessoas. Há aqui qualquer coisa de muito perverso, mas quando é apresentada parece muito bem: respeitamos toda a gente, dialogamos... Apresentado assim parece muito bem. Na prática parece muito mal. Esta era a primeira ilação que eu queria tirar.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Agora vamos outra vez falar de cidades. Com estas peripécias todas estão a aparecer muitas policidades, a cidade única começa a ser muito grande, o centro começa a não funcionar bem, portanto ou temos centros secundários ou começamos a formar outras cidades e formam-se constelações. Aí pela Europa fora a gente vê que de facto se encontram já constelações interessantes. E nós aqui no nosso país à beira-mar plantado temos uma constelação das mais maravilhosas que eu conheço aqui na Europa. Tive a honra e o privilégio de trabalhar nela, já aqui foi dito isso:</span><span style="font-family:verdana;"> a chamada região do Porto. É de facto um conjunto de cidades notabilíssimo. Quando a gente diz região do Porto é bom reparar que estamos a chamar “do Porto”... ora tanto é do Porto como é de Braga, como é de Guimarães, como é de Barcelos. Talvez o nome soe mal. Mude-se o nome. A Constelação do Noroeste Português, por exemplo, nome bonito... mas há pessoas que sabem baptizar. Ponham-lhe um nome que seja interessante. De facto aqui é um problema. Quando nós dizemos região de Lisboa, é de facto a região do estuário do Tejo centrado em Lisboa. Mas a do Porto não é nada disso. Antes do Porto já estaria Bracara Augusta, ou Guimarães, ou Outras.., é de facto um conjunto. Depois acontece que neste momento o concelho do Porto pode ser mais importante que os outros, mas a génese, o entendimento daquele espaço é o de ser um conjunto de cidades. Portanto aquela área urbanisticamente muito rica, aquela constelação de cidades, é o resultado de uma conjugação de cidades, e não o resultado de uma cidade que depois foi criando outras à roda. Não é nada assim. As pessoas têm que se convencer disso. Como não se convencem, fazem aquela tira que corta o Ave e dizem que aquilo é a Área Metropolitana do Porto. A mim até me dá pena que alguém ponha aqui no ecrã essa imagem, eu não punha, e não ponho. Quando muito ponho um outro assim um bocadinho maior: pode não ser a Área Metropolitana do Porto, é a Área Metropolitana do Porto mais um bocadinho. Pronto, para não ser preso. Porque está no Diário da República que é assim, e a gente tem que dizer que é assim. Só que a actual Área Metropolitana do Porto é nada, em termos da paisagem, em termos de hidrografia, em termos daquela cidade que vai de Vila Nova de Famalicão a Guimarães e que tem lá 350 000 mil pessoas espalhadas por aquelas aldeias de Riba D’Ave e Santo Tirso e por aí fora... É um mundo extraordinário, não se pode cortar. O Dr. Barnard, não sei se ouviram alguma vez falar, ainda eram muito pequeninos quando Barnard começou a fazer a primeira operação ao coração. Ele fez a primeira operação ao coração, tirou o coração da pessoa, tratou-o e tornou-o a lá meter. Não tirou metade do coração, já nunca mais o conseguia lá encaixar. Tirou-o todo. E nós, aquela área, aquela região do Porto, tem que se olhar toda em conjunto, não pode ser metade, porque depois a outra metade já não “cola”. E o problema é que depois dá soluções diferentes. Quando nós estamos a tentar resolver os problemas da área metropolitana do Porto e começamos só a olhar para metade, não conseguimos descobrir. Há muitas soluções que estão fora daquela metade. Aquela constelação que é tão importante daria ao Porto uma posição semelhante a outras que há pela Europa que se apresentam como pólos urbanos muito fortes. Ainda por cima esta é muito variada: quem gosta de diversidade aqui está. Porto, Braga, Guimarães, Barcelos... Tão diferentes uns dos outros mas formando aquele conjunto urbano tão próximo, aquelas cidades todas. Não há mais, aqui no país não há nada que se possa comparar. Pois não. Ao marcar metade, o Porto é sempre muito pequenino. É um terço de Lisboa, cortando-lhe assim um bocado. Lisboa foi até Setúbal. Não se importou nada, ficou com a península toda. Ainda bem. Olha se fosse só metade da península! Mas seja como for. Aqui é um problema que eu acho que é muito grave, e que nós temos que ponderar com muita atenção. De facto se queremos competir, se queremos cidades que vão competindo.., como é que se compete com metades de coisas? Eu não sei. Eu para já tinha de andar ao pé coxinho... era muito difícil. Ora uma pessoa anda com dois pés. Ali aquele conjunto de cidades teria uma força tão grande que se poderia comparar bem a Barcelona, e que se poderia comparar ao que estão a fazer no País Rasco. Em Espanha, já não é Bilbao, coitadinho de Bilbao. Agora é Bilbao, San Sebastián e Vitoria. Aquelas três cidades já estão ali todas bem unidas e todas a trabalhar com o mesmo objectivo, e estão a marcar: agora o nosso próximo congresso da associação internacional de urbanistas já vai ser em Bilbao, porque é Bilbao, San Sebatian e Vitoria, porque se fosse só Bilbao já ninguém lá ia. Mas aquilo é um conjunto que representa uma comunidade urbana muito forte, muito interessante. A gente vai pela Europa ver estas cidades. Os holandeses há que tempos têm a Randstad, a tal cidade que são uma data de cidades, todas à volta de um espaço verde, que já não vai ficando tão verde. Também </span><span style="font-family:verdana;">já vão tendo os seus problemas. Ainda são dos melhores da Europa, ainda assim lá vão bicando uns bocadinhos </span><span style="font-family:verdana;">daqueles espaços verdes. Seja como for é uma constelação muito importante. Eles fazem força com isso.., um dos grandes póios urbanos da Europa é a Randstad. Não vão dizer que é Utrech, Amsterdam, ou Haia, é a Randstad. E </span><span style="font-family:verdana;">nós temos aqui este conjunto que está a ser desperdiçado. Está a ser assassinado por um Diário da República que </span><span style="font-family:verdana;">resolveu só pôr lá metade. Porquê? Porquê? Será porque os de Braga “não podem” com os do Porto!? Essa agora! Então também se calhar é melhor não pertencer a Portugal. Faz-se ali um estado-nação no Porto...</span><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiq1J9fVZumI72kWlmzkvvbUs2W4UYQ7E9WfaajvEEfIR-m-ysSk0fnabB_jCjEqNnY6nUV0Fj-yj_P8oVAmTwr4ybDMoT1VqysdKV5U_Gd40XZMm3VSNbvRupDu6d3QmbM6u7g/s1600-h/figua+1_edited-1.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiq1J9fVZumI72kWlmzkvvbUs2W4UYQ7E9WfaajvEEfIR-m-ysSk0fnabB_jCjEqNnY6nUV0Fj-yj_P8oVAmTwr4ybDMoT1VqysdKV5U_Gd40XZMm3VSNbvRupDu6d3QmbM6u7g/s400/figua+1_edited-1.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5181761516836750802" border="0" /></a><br /><span style="font-family:verdana;">Vejamos agora a figura 1. Toda aquela ferradura que está à volta do Estuário, que obviamente, ancestralmente, desde a antiguidade, era o grande espaço que rodeava o Estuário. Há um bocadinho que saltou. Corno se lhe caísse um dente. Que esquisito. Foi isso que aconteceu a Lisboa. Qual foi o “dente” que se perdeu: Benavente. Benavente faz parte daquela “ferradura” e não pertence à Área Metropolitana! Um dia, fiquei indignado e fui dizer lá ao Governo daquela altura: então mas o que é isto? Resposta: “Nós somos muito democráticos, e Benavente não quis”. Que pena não ter sido Lisboa que não queria, por exemplo. Ficava de fora. Isto admite-se? Anda-se a brincar aos planos? Este quer e o outro não quer!... Áreas territoriais para fazer planeamento não implica alterar os concelhos, nem tem que alterar a nacionalidade! Estamos a falar em planos, em espaços-plano, espaços que permitam organizar o território de uma maneira que as pessoas lá possam viver melhor, de uma maneira que os recursos, as cidades, tudo o que lá está possa estar melhor. Como é que é possível? A mim custa-me muito ver estas coisas. Mas continuo a ter esperança que algum dia se há-de endireitar. Vamos a ver. Ao menos pela Europa tem vindo a aumentar o número dos planos transfronteiriços. Valha-nos isso.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Ora bem. Continuando a questão da competição. O Porto, aquele conjunto de cidades à roda do Ave, do Cavado e do Douro,., aquele conjunto que podia estar numa das posições importantes da Europa, e em lugar cimeiro na península, a seguir a Madrid, como Lisboa e Barcelona, afinal não está. Anda lá muito para baixo.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Depois o problema das cidades. Começamos a pensar que para elas conseguirem competir têm que ter grandes superfícies comerciais. Os holandeses não quiseram. É duvidoso se é bom. Os alemães estão a criar impostos sobre as grandes superfícies. Sacam os impostos e o que é que vão fazer com esses impostos? Vão colocá-los no comércio tradicional de bairro. Porque há muitas pessoas que não podem ir até ao grande centro comercial. Há muitas pessoas que, de facto, se habituaram. Metem-se no carro, porque ainda estamos na sociedade do carro, e vão fazer as suas compras semanais. Mas há pessoas que não podem fazer isso. Portanto essas, coitadinhas, sujeitam-se ao comércio que resta no bairro, que está cada vez mais pobre, cada vez mais sem nada, cada vez mais caro. Os alemães encontraram um sistema de ajudar esse comércio tradicional, comércio de bairro, que é tão importante para tanta gente, pessoas de mais idade, jovens, enfim, e quaisquer pessoas que não tenham aquela civilização do carro como obrigatória... Eu penso que o comércio tradicional é necessário. Cuidado, não o façam desaparecer. Se o plano é feito só pelas pessoas que são os técnicos, que estão na força da vida, que têm os seus carros, que se deslocam de um lado para o outro, esses não reparam que é necessário. É como na América: aqueles grandes subúrbios de casinhas isoladas por aí fora, umas atrás das outras, servem bem a pessoa que tem o seu carro e que vai para o seu clube, que vai para o seu trabalho, estão para ali com um vizinho de um lado, com um vizinho do outro, mais ou menos abandonados no deserto americano. Portanto cautela, essa não é a tradição europeia, ou também queremos ser americanos? Acho que não.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Voltando às grandes superfícies no meio de grandes cidades. Lembro-me uma vez em que fiquei muito impressionado. Estava na Escócia com o meu amigo, o prof. Johrison-Marshall, com quem depois trabalhei aqui no plano da Região do Porto, e em Edinburgh convidou-me para ir visitar uma cidade nova. Saímos de carro, era domingo, portanto não havia coisas para fazer na Universidade. Chegamos lá mas a área central da cidade estava fechada! Era uma grande superfície, tinha uma porta... o centro da cidade estava fechado. Viemos embora.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Cautela com isto. Será que as áreas centrais não são mais aquele espaço aberto, permanentemente aberto, onde a pessoa pode ir? Aqui tem-se feito o possível... A gente vai lá para Lisboa, lá para a Baixa Pombalina e não está fechado, mas está quase, porque de facto porta sim, porta não, está fechado. E a outra também! Portanto temos que ver se conseguimos encontrar outras soluções, e era tão fácil. Então lá em Lisboa era tão fácil que a área central fosse recuperada. Mas falta muita coisa. E a meu ver a primeira coisa que falta é o espírito associativo do próprio comerciante. Está muito ligado a processos antigos de fazer comércio, e não se sabe associar nem inovar. E não se sabendo associar é-se apanhado por uma grande multinacional, ou por um grande investidor que faz uma grande superfície, e passam a estar todos subordinados à vontade do dono daquela grande superfície. Se em vez de esperarem ser escravizados pelo grande dono as pessoas se associassem teriam outra força.</span><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdLxQkWbYHIqyVu2l8BkQRqC5jUD8yFx-37zq6jkCX05d3Vey4EmXXK26NaA8Jgr8idvrkG-cHtM7K4HqwAAeCxUz-qX1hz2qSHE3G425QWvnUQqKJZGP87gEiWtJ6Aol1nFiX/s1600-h/figura+2_edited-1.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdLxQkWbYHIqyVu2l8BkQRqC5jUD8yFx-37zq6jkCX05d3Vey4EmXXK26NaA8Jgr8idvrkG-cHtM7K4HqwAAeCxUz-qX1hz2qSHE3G425QWvnUQqKJZGP87gEiWtJ6Aol1nFiX/s400/figura+2_edited-1.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5181761774534788578" border="0" /></a><br /><span style="font-family:verdana;">Mas passemos para o Noroeste. A figura 2 é a tal grande constelação do Noroeste português, que seria das peças de espaço urbano mais notáveis na Europa, uma das grandes peças urbanas. Muito bonito. E ao meio a cidade de Famalicão. Já agora, que falei da Grande Área Metropolitana do Porto, ou Região do Porto, aquela área Porto- Braga, ou como lhe quiserem chamar, e da Grande Área de Lisboa e do Estuário do Tejo... (podiam-se chamar outras coisas, se calhar cá em cima podia-se chamar a Área da Constelação Urbana do Noroeste ou do Hexágono e lá em baixo devia ser a Área da Constelação Urbana do Estuário do Tejo) esses dois grandes pólos estão bastante perto um do outro. Não é tão fácil assim pela Europa fora encontrar duas peças tão importantes em termos urbanísticos como este caso. Em Espanha não se encontra. Se formos ver Valência em relação a Barcelona ou em relação a Sevilha. Nenhum deles está tão próximo como está Lisboa e Porto. Portanto é uma tentação pensar se aqui há estes dois grandes espaços urbanos tão interessantes, se em vez de se planear um processo de rivalidade ou de oposição, se se encontrasse e se fizesse um planeamento conjunto teríamos um espaço binário que nessa altura ainda teria uma força muitíssimo maior. Nessa altura Madrid ficava a vacilar face a Lisboa-Porto. Não temos TGV, mas temos aí um comboio que já é bastante bom, temos a auto-estrada, temos a aviação, temos a costa, temos tudo. E todo esse espaço muito intensamente utilizado é Coimbra, Leiria, Aveiro. Temos aqui esta faixa que é tão urbanizada e é tão forte. Isto é um caso a pensar. Este conjunto, se planeado em conjunto... mas aqui é o presidente de Aveiro, aqui é o presidente de Leiria... não. Se a certa altura os políticos </span><span style="font-family:verdana;">e os técnicos se encontrassem e planeassem em conjunto, isso dava cartas aí na Europa, e aqui é muito simples, é </span><span style="font-family:verdana;">tudo dentro do mesmo país. Não se tem que falar com Vigo, ou Madrid. O transfronteiriço é difícil, e ainda por </span><span style="font-family:verdana;">cima passando a fronteira da União Europeia para fora, </span><span style="font-family:verdana;">mas aconteceu entre a Suiça e a França com o Cantão de Genéve e com três municípios em França, e fizeram um </span><span style="font-family:verdana;">conjunto para terem competitividade, para obterem economia de escala. Este conjunto tem uma força que é de </span><span style="font-family:verdana;">considerar, mas é muito difícil criar a associação naquele </span><span style="font-family:verdana;">caso particular, passando de França para fora, que é um país centralizado. Estão a perceber como era... Aqueles </span><span style="font-family:verdana;">municípios franceses tinham que pedir ao seu Ministro dos</span><br /><span style="font-family:verdana;">Negócios Estrangeiros, que depois tinha que falar com o </span><span style="font-family:verdana;">Ministro dos Negócios Estrangeiros da Confederação Hel </span><span style="font-family:verdana;">vética, quer dizer... daqui por um século ou dois o assunto </span><span style="font-family:verdana;">estaria resolvido. Sabem como é que eles resolveriam isto? </span><span style="font-family:verdana;">É preciso é ter imaginação. Os presidentes dos municípios </span><span style="font-family:verdana;">de todos aqueles três municípios e do Cantão de Genève </span><span style="font-family:verdana;">juntaram-se todos para uma grande jantarada e chegaram </span><span style="font-family:verdana;">ao fim do jantar e fizeram uma associação privada entre os </span><span style="font-family:verdana;">presidentes das câmaras. É curiosfssimo. Com uma asso </span><span style="font-family:verdana;">ciação que não está proibida, fizeram uma associação em </span><span style="font-family:verdana;">que combinaram trocar impressões uns com os outros, de </span><span style="font-family:verdana;">baterem o que fazem em conjunto. É interessante como se </span><span style="font-family:verdana;">conseguiu ultrapassar as tais leis, as tais burocracias muito </span><span style="font-family:verdana;">complicadas. Eu acho que este é um exemplo que deve </span><span style="font-family:verdana;">ser meditado. Para além da constelação do Porto, fica mais </span><span style="font-family:verdana;">esta ideia: a metrópole binária Lisboa-Porto. Mas implica </span><span style="font-family:verdana;">va vontades políticas, implicava ultrapassar certas dificuldades. Estão a ver ali: Lisboa-Porto é pertinho, em relação aos outros grandes pólos urbanos da península ibérica. Ainda por cima com uma frente atlântica fenomenal e com um estuário que dá cartas.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Agora para de facto poder competir, para poder ter projecção, é importante a questão dos serviços públicos. Já se falou aqui muito dos serviços públicos. Os serviços públicos têm que se inovar e a própria forma de gestão das câmaras municipais tem que evoluir. Nós vemos que agora temos uma nova lei, 380/99. A verdade é que a nova legislação veio introduzir uma preocupação de gestão. Aí podemos dizer que foi um grande passo em frente que demos. E é verdade que demos um passo em frente. Pode ser como precisar de quatro rodas para um carro e só ter urna. Compramos outra... ficou transformado numa bicicleta. Compramos uma terceira... ainda falta mais uma...</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Ainda não se fez o suficiente! É que esta lei fez muito mas no meu entender não fez o suficiente. Portanto, neste aspecto de gestão, temos que caminhar em certas questões que é muito importante nós focarmos e aprofundarmos, e se calhar não vai haver aqui tempo para o discutir, que é muito complicado. Mas não esqueçamos que temos a sensação que falta qualquer coisa. Avance-se rapidamente para o que falta. Porque quando nós temos uma coisa quase pronta, mas falta ainda um bocadinho para ela poder funcionar, continua a não funcionar. Hoje de manhã, aqui alguém disse que há leis, há figuras que não são exequíveis. Não me interessam as coisas não exequíveis. Temos que pôr as coisas a trabalhar. E através do problema da política de solos, também se falou da carta de preços... há muitas coisas de que precisamos, mas há muitas coisas que podemos começar a fazer. E o resto tem de ser com criatividade, às vezes quase pisando o risco da lei, para ver se se consegue pôr o processo a avançar. De facto já se progrediu muito, mas falta qualquer coisa. E para se conseguir essa competitividade, as câmaras têm que conseguir, têm que ultrapassar coisas que a lei ainda não esclarece plenamente. Por vezes temos de arranjar uns caminhos mais complicados para lá chegar.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Agora fala-se muito em estratégia. A estratégia tem que estar, é evidente, não aceito é que não esteja. Para mim é quase redundante um plano sem estratégia pois não é planeamento. Agora as pessoas descobriram outro termo</span><br /><span style="font-family:verdana;">— a governância. “Covernance” como dizem os ingleses. É talvez a tentativa de dizer que o império das forças do Estado e da Administração Pública está fraco, vamos ver se conseguimos no sector privado encontrar outras forças. E a governância terá que ser esse resultado do poder público instituído mais toda a participação privada, a ver se se consegue governar alguma coisa. Agora quando há muita gente a tentar governar corremos o risco de desgovernar. Aparece então uma outra palavra, que é desgovemância. Então vamos ver se nós estamos a fazer a governância ou estamos a fazer a desgovemância. Eu não sei se esta palavra existe ou não, mas as pessoas utilizam-na, portanto deixa-me cá utilizá-la também. Mas cuidado, essa governância pode ser uma forma capciosa de desresponsabilizar os serviços públicos de fazerem aquilo que devem, porque com a participação, com a obrigação deste sector privado se envolver, nós esperamos que as coisas se resolvam. Mas não se resolvem por actos de berliques e berloques. Assim, chamo a atenção para a responsabilidade pública que deve continuar a ser referida com muita força.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >Uma pequenita referência só aos transportes. Temos aqui um “smart” pequenino, cá em baixo... Por muito pequenino que seja o “smart”, o carro é sempre qualquer coisa</span><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" > que ocupa muito expaço. Eu por exemplo ocupo mais ou menos 1/6 de um metro quadrado. Os carros ocupam cerca de 25 m2 para incluir a manobra, o abrir das portas, e se tivermos que ter um espaço no sítio onde se trabalha, outro em casa e outro no sítio onde vamos fazer as compras, 3 vezes 25 dá 75 m2, portanto contra aquele meu 1/6 de um metro quadrado, dá 6 vezes 75, dá qualquer coisa como algumas centenas de vezes mais, em relação à pessoa. Portanto acho que devemos ter muita cautela a ver como é que dominamos a questão da economia do carro. Eu ouvi, acho que foi anteontem, numa zona histórica, umas pessoas a defenderam que queriam o carro, outras a dizerem que não querem lá carros de maneira nenhuma. É uma zona conflituosa. Como urbanistas o que é que nós temos de fazer? Temos de encontrar uma terceira solução. E temos de encontrar uma fórmula que resolva os problemas. Porque é que eu quero o carro? Porque é que eu não quero o carro? Muitas vezes é porque as pessoas têm encetado a chamada guerra errada. Se a certa altura tiver uma rua onde cabem 20 carros, e tiver lá 40 pessoas que têm carro. Eu insistir que a câmara tem de lá deixar pôr os carros é uma guerra errada. Não vai ser possível! Ou eu mato o meu vizinho, ou qualquer coisa assim... Não é possível! Portanto as pessoas têm de encontrar guerras que sejam correctas. Hoje o poder público, a população, tem muita força. Mas, façam guerras certas, não façam guerras erradas. Se for preciso reivindiquem os transportes públicos, reivindiquem o estacionamento a um km de distância... um quilómetro? Então depois tinha que ir a andar 10 minutos! Mas se essa for uma solução possível e a outra não for solução? Como é que se está melhor? Com uma solução ou com uma não solução? Portanto, tem de se fazer com muita criatividade, com muita procura de criatividade, de mediação activa. Cuidado com o mediar conflitos onde as pessoas têm posições opostas! Temos de mediar mais do que estar ao meio, temos de inventar propostas que sejam completas e que respondam às diferentes necessidades com realismo e criatividade.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Ainda está aqui muita coisa que fica depois para outro dia...</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Já agora que tenho este já aqui posto, vou mostrar este caso. Esta imagem representa outra vez o problema da competitividade. Um bloco.., e depois por uma questão de se ver melhor, para conseguir comercialmente impor-se, há outro senhor que faz um bloco um bocadinho maior. Mas depois há outro que chega naquela altura e diz: eu tenho que me impor. O que é que ele faz? Um bloco um bocadinho maior. Mas depois chega outro a seguir, e faz um bloco um bocadinho maior... e ali já não é só o problema do índice... podia ser, especular sobre o terreno, mas não se trata disso. Trata-se de visibilidade.</span><br /><span style="font-family:verdana;">Ele quer competir com os seus concorrentes e quer ganhar. Quer mostrar-se, quer poder ter ali uma bandeira da sua empresa. Pronto. E nós temos que saber isso. Muitas coisas que têm a ver com os projectos das torres, a maior parte das vezes é porque alguém se quer impor. Aquela é que fica notada, aquela é que vai ser vista, aquela é que vai ser referida, a outra ninguém vê. É a comercialização da arquitectura. Bom, a mesma coisa com os anúncios. Faz-me lembrar os múncios em Tóquio, no Japão. Eles fazem um anúncio, depois põem o anúncio em cima do edifício, e depois põem anúncios maiores que o edifício, em cima do edifício. Aquele último anúncio já é maior. Agora outro que vier a seguir não sei já como é que será... Ora esta é uma guerra errada também. Nós não vamos deixar competir assim, competir pelo maior. Eu digo aos meus amigos arquitectos: oiçam lá, quando eu pedir para vocês me fazerem um prédio que seja muito visível, muito notável! Espero que não me digam: está bem, vou fazer um prédio muito alto! Mau! Se fazer um prédio que seja muito notado é fazer um prédio que seja muito alto, assim também sou capaz! Assim não vale. Vamos fazer com que ele seja interessante, que ele seja apelativo pela sua qualidade e não só pelo seu tamanho. Temos que encontrar maneira, através da diferença. Por exemplo o Cugenheim de Gerry, em Bilbao. Eu tive muito má impressão quando vi “aquilo” nos jornais: parecia uma coisa horrível. Estive lá: é uma peça fantástica. Não tentou impor-se por ser mais alto que os outros. Não! É uma peça bem inventada, coerente. Então vamos tentar com imaginação, com criatividade, arranjar maneira de competirmos, mas não cair na competição primária do ser maior, do ser mais alto... fazer mais torres...</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Eu fico por aqui...</span></blockquote><span style="font-family:verdana;"></span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Lobo, M. C. (2007). A capacidade competitiva das cidades e da politica da habitação. </span><i style="font-family: verdana;">Planeamento</i><span style="font-family:verdana;"> </span><i style="font-family: verdana;">, nº4</i><span style="font-family:verdana;">, p. 7.</span></span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-34263289.post-74992074350811424622007-10-01T01:36:00.000+00:002007-10-01T01:41:12.098+00:00Sudoeste AlentejanoO <em>Le Routard</em>, apresenta o Alentejo com as seguintes palavras: "O Alentejo ocupa uma área de cerca de 1/3 de Portugal. A sua população representa apenas 6% deste país."<br /><br /><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Odemira">Odemira</a>: o maior concelho de Portugal. 1720 km2. Cerca de 26mil habitantes.<br /><br />26 mil habitantes.<br /><span style="font-size:85%;">Uma densidade populacional igual à da Noruega.</span><br /><span style="font-size:78%;">Todo o Concelho tem apenas 3 vezes mais habitantes que a minha escola.</span><br /><br /><strong>Qual será o futuro daquela região?</strong><br />Duas teorias. Uma é que a pressão imobiliária e turística na Orla Costeira vai "destruir" aquilo tudo, e os resultados são bem imagináveis. Outra é que a população idosa morre e não há juventude que queira ir para lá, acelerando o processo de desertificação.<br /><p align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiROZpXluUlxfI2SxB65yG7YnEOyXaJCOjYEnEvnjdjTJZ1VecXjDpqXHB5NgkcqSmFpdXU8KNw12JrzeYNXY3Jw9W17r-cQg4d1Nb1gQxAG-OBp5T4-lxpFyB2g2aJ0fpUiKAu/s1600-h/DSCN6243.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5116174515417512130" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiROZpXluUlxfI2SxB65yG7YnEOyXaJCOjYEnEvnjdjTJZ1VecXjDpqXHB5NgkcqSmFpdXU8KNw12JrzeYNXY3Jw9W17r-cQg4d1Nb1gQxAG-OBp5T4-lxpFyB2g2aJ0fpUiKAu/s400/DSCN6243.JPG" border="0" /></a></p>Rosa Félixhttp://www.blogger.com/profile/16019972468597269340noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-34263289.post-89496699660291340192007-09-16T15:08:00.000+00:002007-09-16T15:25:30.180+00:00Semana da MobilidadeAqui fica o Programa da <a href="http://www.cm-lisboa.pt/docs/ficheiros/AP_SEM_.zip">Semana Europeia da Mobilidade 2007</a> em Lisboa...<br /><br />De notar que o condicionamento ao trânsito <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_0">automóvel</span> já só se faz a um Sábado, mal se fala de bicicletas e afins, e o programa está exageradamente recheado de eventos do "Táxi"...Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-34263289.post-75582620136978026452007-08-30T19:05:00.000+00:002007-08-30T19:26:01.427+00:00Barragem do Sabor avança em 2008<div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Após o arquivamento do processo em Bruxelas, foi comunicada a decisão do ínicio das obras para o começo de 2008 na conferência de imprensa dada pelo ministro da Economia Manuel Pinho.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Fica o link do Público.Pt com a referência à posição apresentada pelo partido "Os Verdes" na </span><a href="http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1303661&idCanal=undefined"><strong><em><span style="font-family:trebuchet ms;">notícia</span></em></strong></a><span style="font-family:trebuchet ms;">...</span></div><div align="justify"></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-34263289.post-4513426461910266702007-08-24T21:34:00.000+00:002007-08-26T13:23:27.251+00:00Boas notícias para Lisboa<div align="justify">Finalmente a nova CML vai avançar com o <strong>Orçamento Participativo</strong>!<br />Na sua segunda reunião, a Câmara Municipal de Lisboa aprovou a proposta do Vereador José Sá Fernandes para a instituição de um Orçamento Participativo no concelho, tendo contado, para tal, com os votos favoráveis do PS, PSD, "Cidadãos por Lisboa" e BE.<br />A proposta, com efeitos já para o Orçamento de 2008 (a ser apresentado em Outubro), obrigará a CML a previamente divulgar aos cidadãos as suas contas, seja através de um site especifico na Internet, seja pela realização de reuniões públicas com diversas entidades que operam na cidade de Lisboa (associações, ONG's, etc.) e, ainda, pela ocorrência de reuniões públicas com autarcas das freguesias.<br />Além da divulgação da informação por parte da CML, informação que deverá ser de leitura acessível aos munícipes, serão recolhidas sugestões e críticas a serem consideradas pelo Executivo na proposta final a apresentar em reunião de Câmara e em sessão da Assembleia Municipal. Ora, este procedimento constitui um enorme progresso em matéria de transparência e participação dos cidadãos no processo da definição das prioridades orçamentais da autarquia.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHQULWoTZsNt84R0veR6Qf_7S-QuBxOWqq7xl9RGTTsmNE2Lzr1dUZE0sJOowrY81PZNjsiidkxupEOYI3ehIirUB2P0tqBm0GJr9nM_ysGCRacXz4XujU2_5fOsExscvyVW9w/s400/Cartaz_7.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 167px; height: 237px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHQULWoTZsNt84R0veR6Qf_7S-QuBxOWqq7xl9RGTTsmNE2Lzr1dUZE0sJOowrY81PZNjsiidkxupEOYI3ehIirUB2P0tqBm0GJr9nM_ysGCRacXz4XujU2_5fOsExscvyVW9w/s400/Cartaz_7.jpg" alt="" border="0" /></a>Outra das novidades é que a <strong>Praça do Comércio estará fechada ao trânsito todos os Domingos</strong> até Setembro de 2008. É um começo para tirar os carros da Baixa Lisboeta. </div><div style="text-align: right;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHQULWoTZsNt84R0veR6Qf_7S-QuBxOWqq7xl9RGTTsmNE2Lzr1dUZE0sJOowrY81PZNjsiidkxupEOYI3ehIirUB2P0tqBm0GJr9nM_ysGCRacXz4XujU2_5fOsExscvyVW9w/s400/Cartaz_7.jpg"><br /></a></div>Rosa Félixhttp://www.blogger.com/profile/16019972468597269340noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-34263289.post-49896993332253118652007-07-20T12:20:00.001+00:002007-08-24T21:50:49.823+00:00"o teu papá ainda te leva à escola?"<div style="TEXT-ALIGN: center"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" style="FONT-FAMILY: verdana" href="http://farm2.static.flickr.com/1236/729827136_bf09a3c0ec_b.jpg"><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: pointer; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://farm2.static.flickr.com/1236/729827136_bf09a3c0ec.jpg" border="0" /></a><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:verdana;">via </span><a style="FONT-WEIGHT: bold; FONT-FAMILY: verdana" href="http://www.massacriticapt.net/">http://www.massacriticapt.net/</a></span><br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-34263289.post-21928455329295112572007-07-20T12:11:00.000+00:002007-07-20T12:13:36.284+00:00Modos suaves de transporte e a sua aplicação em Lisboa<div style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana;">Via </span><a style="font-family: verdana;" href="http://bicicletaportugal.blogspot.com/2007/07/conferncia-sobre-estratgias-para.html"><span style="font-weight: bold;">Bicicleta Portugal</span></a><span style="font-family: verdana;">:</span><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5088917372200801154" style="" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhU8Oqni3SaGqDQVSEZ3aWVqlwf14kOt5HCh7vx_Ej6QRRowWNVkRsrdkTlpy2nP6UlZoNJw7LeJyRU1smxONO_03nLsAS5_AowJZwAhk0bvSAsE3xaTN0j5Oy6NA4bUph8U8Dc/s400/Sem+t%C3%ADtulo.JPG" border="0" /><br /></div><p></p><div></div><div style="font-style: italic; font-family: verdana; text-align: justify;">Vai realizar-se em 14 de Setembro de 2007 no Instituto Superior de Agronomia uma conferência sobre modos suaves de transporte e a sua aplicação em Lisboa.</div><p style="font-style: italic; font-family: verdana; text-align: justify;"><a href="http://www.isa.utl.pt/ceap/ciclovias/lisboa/ceap-cartaz-bicicletas-lxset2007.pdf">Programa</a> e <a href="http://www.isa.utl.pt/ceap/ciclovias/lisboa/ficha_inscricao-14set.doc">Ficha de inscrição</a>.</p><p style="font-style: italic; font-family: verdana; text-align: justify;"><br /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-34263289.post-59507289901758804202007-07-06T16:53:00.001+00:002007-07-06T16:53:45.726+00:00Bicicleta na cidade de Lisboa<center><embed src="http://imgs.sapo.pt/sapovideo/swf/flvplayer-sapo.swf?file=http://rd3.videos.sapo.pt/KZ0vE8ynk6dzQZLe1w14/mov/1" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" height="406" width="500"></embed></center><br /><div style="text-align: justify;"><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Mais uma boa reportagem sobre o uso da bicicleta, esta acabada de sair, passou ontem na SIC. Mostra que em Lisboa, apesar da selvajaria causada pelo excesso de carros - situação semelhante no resto do pais - existem pessoas que todos os dias desafiam as mentalidades e contrariam o anti-urbanismo com que os nosso políticos pactuam. Vale a pena pegarem nas vossas bicicletas. Garanto-vos!<br /><br /></span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-34263289.post-33298358081865329722007-07-02T10:02:00.000+00:002007-07-02T10:04:27.189+00:00Bicicleta como factor de inclusão nas cidades (ii) em Favacal<div style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana;font-size:180%;" >Ler <a style="font-weight: bold;" href="Bicicleta%20como%20factor%20de%20inclus%C3%83%C2%A3o%20nas%20cidades%20%28ii%29">aqui</a>.<br /><br /></span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-34263289.post-35298857137187507082007-06-25T20:52:00.001+00:002007-06-26T11:33:14.560+00:00Carpooling em Portugal<center><embed src="http://imgs.sapo.pt/sapovideo/swf/flvplayer-sapo.swf?file=http://rd3.videos.sapo.pt/ZhTwV8q5wEsemEP4llls/mov/1" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" height="325" width="400"></embed></center>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-34263289.post-71250820803381292982007-06-23T15:48:00.000+00:002007-06-23T15:50:46.946+00:00Construção em áreas ardidas<div style="text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://portugal.sarava.org/cidades/c1/imgpublico/11816473464a05929f8f.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 249px; height: 164px;" src="http://portugal.sarava.org/cidades/c1/imgpublico/11816473464a05929f8f.jpg" alt="" border="0" /></a>Em Março deste ano, o actual governo PS alterou o decreto-de-lei que proibia a construção em áreas florestais ardidas não classificadas como solos urbanos. Esta medida havia sido promulgada há 15 anos, devido a suspeitas de que muitos incêndios visavam perpetuar interesses imobiliários. Tendo em conta que, dessa data para cá, a especulação imobiliária se tornou um fenómeno cada vez mais generalizado (sendo notória a tríade composta por construtores civis/imobiliárias, câmaras municipais e clubes de futebol), esta alteração parece aumentar a fragilidade do meio natural face à iniciativa privada incendiária.<br /><br />A liberalização da construção em áreas ardidas constitui apenas mais um indício da existência de uma política florestal assente em critérios economicistas. Ao invés de se encarar a floresta como um meio e um fim da conservação ecológica, investindo nas suas funções protectoras (regularização climática, retenção de águas pluviais, aumento da fertilidade dos solos), aposta-se na plantação desenfreadas de pinheiros e eucaliptos (conhecidas pela sua necessidade hídrica), destinadas à produção de madeira e papel.<br /><br />O aumento do número de incêndios nos últimos cinco anos é igualmente expressão da desertificação das regiões interiores do país e do abandono dos terrenos anteriormente cultivados (e logo, do impacto positivo que áreas agrícolas poderiam ter na prevenção de incêndios, actuando como corta-fogos).<br /><br />Em suma, constata-se um processo de institucionalização do incêndio florestal no quotidiano português e no imaginário social da sua população. Um incêndio é uma tragédia. Muitos incêndios, uma estatística.<br /><div style="text-align: right;"><span style="font-size:85%;">[in <a href="http://pt.indymedia.org/ler.php?numero=129407&cidade=1">indymedia</a>]</span><br /></div></div>Rosa Félixhttp://www.blogger.com/profile/16019972468597269340noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-34263289.post-47537652245310182782007-06-18T16:12:00.000+00:002007-06-18T16:15:47.939+00:00O territorialmente aconselha...Um blog que promete! Semanalmente em:<br /><br /><div style="text-align: center;"><a href="http://onossoterritorio.blogspot.com"><span style="font-size:130%;"><span style="font-weight: bold;">onossoterritorio.blogspot.com</span></span></a><br /><br /></div>Rosa Félixhttp://www.blogger.com/profile/16019972468597269340noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-34263289.post-61861427398264484202007-06-14T01:23:00.000+00:002007-06-14T13:47:55.844+00:00Noite de Santos<span style="font-family:verdana;">Num pequeno texto sobre a noite mais lisboeta do ano, acabei por deixar a minha opinião sobre o estado da cidade e possíveis pontos de partida para a mudança. </span><br /><div style="text-align: center;"><span style=";font-family:verdana;font-size:130%;" ><span style="font-size:100%;">Ler</span> <a href="http://favacal.blogspot.com/2007/06/noite-de-santos.html"><span style="font-weight: bold;">aqui</span></a>.<br /><br /></span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-34263289.post-39311247361286781362007-06-04T13:12:00.000+00:002007-06-04T22:40:29.974+00:00Tertúlia com o Porf. Costa Lobo<div style="text-align: center;"><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEHXmHDAk0m2KtsEfgLqBf03Cialjz9DGNigc_NoQ4DsZHPhS466S6BSGeU0tPJYptNe00dz8HVudO5TXoog1CTRvIlwNFwcVEIbMuoUzFzm7mKSeTKw_NGsSWCik-D8LiMdrR/s1600-h/cartaz+tertulia2+copy.jpg"><img style="cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEHXmHDAk0m2KtsEfgLqBf03Cialjz9DGNigc_NoQ4DsZHPhS466S6BSGeU0tPJYptNe00dz8HVudO5TXoog1CTRvIlwNFwcVEIbMuoUzFzm7mKSeTKw_NGsSWCik-D8LiMdrR/s400/cartaz+tertulia2+copy.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5072284340710832514" border="0" /></a><span style="font-family:verdana;"><br /><br />Estão todos convidados.</span><br /></div><span style="font-family:verdana;"><br /></span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-34263289.post-86420587116458951032007-05-15T15:48:00.000+00:002007-06-04T14:07:16.414+00:00Eng do Território - Numerus Clausus: zero!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgG2hFm19k2rmg64qFM4w8uvsKq8hlgRzSOBoZNMJTFT2JISvlh2wxHItasHh5sxXuTNc5Fowb6ippGP86CpzaspOQTo2wbUh_rTdUJTKpC5EnwhdHPeb9a2sX_OpYgBogFKXs7Rw/s1600-h/cartaz+ranking+JPEG.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgG2hFm19k2rmg64qFM4w8uvsKq8hlgRzSOBoZNMJTFT2JISvlh2wxHItasHh5sxXuTNc5Fowb6ippGP86CpzaspOQTo2wbUh_rTdUJTKpC5EnwhdHPeb9a2sX_OpYgBogFKXs7Rw/s400/cartaz+ranking+JPEG.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5064815392672333874" border="0" /></a><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-size:130%;">A Plataforma OPG criou uma petição sobe o assunto. <a href="http://www.gopetition.com/online/12156.html">Assina</a>!</span><br /></div>Rosa Félixhttp://www.blogger.com/profile/16019972468597269340noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-34263289.post-58440650727575811912007-05-15T15:44:00.000+00:002007-05-15T16:07:35.529+00:00Um novo Paradigma de Planeamento da acessibilidade<span style="font-size:130%;"><br /></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-size:130%;">A próxima sessão do Ponto de Encontro - </span><span style="font-weight: bold;font-size:130%;" >17 de Maio, das 17h30 às 19h30</span><span style="font-size:130%;"> - é dedicada ao tema Um novo Paradigma de Planeamento da acessibilidade e será apresentado pelo Eng. Mário Alves, Mestre em Transportes pelo Imperial College London e consultor de transportes e gestão da mobilidade.</span><br /><br />O encontro fortuito com o "outro" é a pedra de toque da cidade democrática.<br />Ao colocarmos durante as últimas décadas a mobilidade como a prioridade a assegurar a todo o custo, fomos gradualmente perdendo a qualidade dos espaços de encontro. A opção pelas velocidades cada vez mais altas, leva necessariamente à apropriação tecnocrática do meio urbano por um pandemónio de sinalética e sua progressiva fragmentação pelas infra-estruturas rodoviárias – <span style="font-weight: bold;">tudo factores que impõem a ocupação selvática do automóvel e esterilizam o espaço cívico que nos resta</span>. Uma das formas mais simples de medir a saúde de uma democracia numa sociedade é através da dimensão dos seus passeios.<br /><br />A acessibilidade, no seu sentido mais lato e que mede a qualidade do acesso, é um melhor indicador de equidade e bem-estar. <span style="font-weight: bold;">A qualidade dos espaços de encontro em sítio público permite a verdadeiro acesso e interacção entre gerações, classes sociais e comunidades. Sem eles o cidadão isola-se, deixa de se sentir parte da "coisa pública" e deixa de participar em "causas comuns". Sem eles a cidade torna-se mais pobre e a democracia vítima de arbitrariedades que gradualmente dirigem o espaço público para o uso da máquina.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Temos construído as nossas cidades a pensar mais no automóvel e na velocidade que nas pessoas</span>. Mesmo em sociedades altamente motorizadas, cerca de metade dos seus cidadãos não têm automóvel. Este facto parece esquecido entre os técnicos que desenham o espaço público. A autonomia e a possibilidade que uma criança tem de explorar o mundo que a rodeia são elementos fundamentais para o seu desenvolvimento físico e psíquico. Nos últimos anos as crianças que viajam de garagem-em-garagem estão em risco de crescer isoladas do mundo e dos amigos.<br /><br />Há que alterar o paradigma autista que transformou as nossas ruas em esgotos de tráfego a céu aberto para o duvidoso benefício de alguns. <span style="font-weight: bold;">Nas últimas década algumas cidades conseguiram com criatividade e imaginação reconquistar espaço público para as pessoas e alcançar um desenvolvimento mais harmonioso, solidário e sustentável</span>. Com uma liderança politica forte e visões partilhadas e participadas de futuro é possível lançar as sementes da "cidade criativa".<br /><br /><br />Destinatários da sessão: Profissionais de planeamento e administração urbanística. Licenciados de formação diversificada relacionada com o urbanismo e mobilidade.<br /></div><br /><div style="text-align: right;"><span style="font-size:85%;">Inscrições</span><br /><br /><span style="font-size:85%;">Lisboa E-Nova</span><br /><span style="font-size:85%;">Agência Municipal de Energia - Ambiente de Lisboa R. dos Fanqueiros, 38 1º 1100-231 Lisboa Tel. +351 218 847 010 Fax +351 218 847 029</span></div>Rosa Félixhttp://www.blogger.com/profile/16019972468597269340noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-34263289.post-75168110093219002322007-05-04T12:44:00.000+00:002007-05-04T12:50:23.336+00:00não havia necessidade...A CML justifica o abatimento (leia-se chacina) de 97 plátanos centenários no Campo Pequeno, como medida de requalificação do espaço verde.Rosa Félixhttp://www.blogger.com/profile/16019972468597269340noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-34263289.post-92176558560556746752007-05-03T23:58:00.000+00:002007-05-04T00:00:20.171+00:00(d)eficiência energetica<center><object width="425" height="350"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/klooRS-Jjyo"></param><param name="wmode" value="transparent"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/klooRS-Jjyo" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" width="425" height="350"></embed></object></center>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-34263289.post-43813347544513315922007-04-08T23:39:00.000+00:002007-04-08T23:50:17.747+00:00Ciclo de Conferências de Ambiente do Técnico: Aplicação de TIC no ambiente e ordenamento do território<div style="text-align: justify;">As relações entre a ciência e o mercado, no cenário urbano, são componentes essenciais do popular SimCity. Os modelos de simulação, em que esse vídeojogo se baseia, sintetizam, alguns dos princípios científicos que regem os transportes, ecologia e economia do espaço urbano. O SimCity é, assim, um ponto de partida para ligar o tema deste seminário à gestão da cidade, sendo que o caso do SimCity apresenta um défice que é a ausência de práticas de colaboração por parte dos cidadãos.<br /><br />Propõe-se então, o desenho de <span style="font-weight:bold;">WikiCity</span>, um novo vídeojogo para a simulação da gestão científica dos espaços urbanos de uma forma colaborativa. O Google Earth é assumido como a plataforma ideal para este jogo. A interface utiliza a possibilidade de anotações geo-referenciadas escritas ou por voz.<br /><br />O jogo pretende assim, exemplificar a articulação entre a ciência e a sociedade que a World Wide Web possibilita. Neste caso específico, entre o conhecimento científico e a gestão urbana, incluíndo os sectores profissionais e os cidadãos. Mas WikiCity pode vir a ser mais do que um SimCity adaptado aos novos tempos: ele pode-se tornar na trave mestra do planeamento e operação de uma cidade em que o conhecimento, o mercado e a cidadania coexistem naturalmente. Uma aplicação à cidade de Lisboa é apresentada para ilustrar esse potencial.<br /><br />Duas palestras completam ainda a abordagem às utilizações de TIC em ordenamento do território, ambiente e turismo.<br /></div><br /><span style="font-weight: bold;">Cidades Criativas - A Cidade, a Ciência e os Vídeojogos</span><br />Prof. António Câmara, YDreams e Universidade Nova de Lisboa<br />Prémio Pessoa, 2006<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Tecnologias de informação e comunicação para planeamento territorial</span><br />Pedro Matos, YDreams<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Sistemas de Informação Turística no Ordenamento do Território e Planeamento Ambiental</span><br />Pedro Pedrosa, A2Z Adventures by Ytravel<br /><br /><br /><div style="text-align: right;"><span style="font-weight: bold;font-size:130%;" >16 de Abril</span><br /><span style="font-size:130%;">15.30 - 17.30</span><br /><span style="font-size:130%;">Grande Auditório do Centro de Congressos</span><br /><span style="font-size:130%;">IST - Alameda, Lisboa</span></div>Rosa Félixhttp://www.blogger.com/profile/16019972468597269340noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-34263289.post-91645731316252631012007-03-25T20:22:00.000+00:002007-03-25T20:30:38.361+00:00Prós e Contras<span style="font-weight: bold;">OTA - A QUESTÃO TÉCNICA</span><br /><br /><div style="text-align: justify;">Depois do debate político, têm a palavra os engenheiros.<br />O “<span style="font-weight: bold;">Prós e Contras</span>” reúne os engenheiros portugueses para o maior debate técnico sobre a Ota: os prós e os contras da localização do aeroporto na Ota, um tema crucial que está a dividir políticos e técnicos.<br /></div><br /><br />Artur Ravara - representante da NAER<br />Carlos Matias Ramos - presidente do LNEC<br />José Manuel Viegas - professor IST<br />Luís Leite Pinto - engenheiro civil<br />Fernando Santo - Bastonário da Ordem dos Engenheiros<br /><br /><br /><div align="center"><span style="font-size:130%;">Segunda, 26 de Março às 22h45 na RTP.</span></div><br /><br />O NET vai lá estar!Rosa Félixhttp://www.blogger.com/profile/16019972468597269340noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-34263289.post-7248752012269693342007-03-25T19:44:00.000+00:002007-03-25T20:18:52.309+00:00Caparica: que futuro?Os moradores do Parque de Campismo da Costa da Caparica vão exigir uma indemnização ao Ministério do Ambiente pelos prejuízos que o avanço e entrada do mar provocaram no parque. [<a href="http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1289292&idCanal=59">ler notícia</a>]<br /><br /><div style="text-align: center;">Mas de quem é a culpa?<br /></div>Rosa Félixhttp://www.blogger.com/profile/16019972468597269340noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-34263289.post-6372795776660537332007-03-23T11:53:00.000+00:002007-03-25T20:19:27.909+00:00Ota<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYA-s-pmE7Z7LGU9ZlD71kbOS0us4sODs6MrOT-726EybyasPtMlp3B3aLv3chRCYYrk-Yi-vCSLqxqqMc9b3gYxEwfIIlukDA802_VZuthoY6rUKL5SVkM0X-dQviUFTybG4m/s1600-h/ota.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 201px; height: 120px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYA-s-pmE7Z7LGU9ZlD71kbOS0us4sODs6MrOT-726EybyasPtMlp3B3aLv3chRCYYrk-Yi-vCSLqxqqMc9b3gYxEwfIIlukDA802_VZuthoY6rUKL5SVkM0X-dQviUFTybG4m/s320/ota.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5045087014736993442" border="0" /></a><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Uma opinião sobre a Ota para juntar à discussão, </span><a style="font-family: verdana;" href="http://favacal.blogspot.com/2007/03/ota.html">aqui</a><span style="font-family:verdana;">.</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-34263289.post-34813680868720285762007-03-10T14:53:00.001+00:002007-03-11T22:06:56.773+00:00Tertúlia<div align="justify"><br /></div><div align="justify">Foi num espírito irreverente, que se discutiram coisas sérias na última Tertúlia do NET. Como disse o Eng. Anacoreta, parecia-se estar numa Tertúlia ao mais belo “espírito de Bruxelas”.<br />Todos os interlocutores concordaram, afinal é sobejamente sabido que quando um português se empenha em algo, consegue equiparar-se ao que melhor se faz lá fora.<br />Neste caso não foi apenas um português, mas foram vários.<br />O relógio marcava as 21:45 quando o diálogo oradores/plateia se iniciou.<br /><br />“Espicaçado” pelo moderador começou por tomar a palavra o Eng. Anacoreta. Falou da importância dos Engenheiros do Território no contexto actual, num País, onde cada vez mais se tem que dar importância a áreas como o Planeamento e a Gestão correcta do Território.<br />De seguida falou da sua vivência pessoal, em particular da sua amizade para com o outro orador, Fernando Nunes da Silva, dos tempos em que ambos frequentavam a Universidade de Lousanne na Suíça.<br />A pergunta que se seguiu foi bastante específica, no que respeita ao Centro Histórico da Cidade de Lisboa.<br />“Qual a importância da Circular das Colinas no projecto de Revitalização da Baixa-Chiado?”<br />Foi então que a Tertúlia aqueceu, que os Engenheiros Anacoreta e Nunes da Silva puxaram dos trunfos técnicos que os levaram a escolher aquela alternativa e que um morador de um bairro afectado pela Circular, puxou de argumentos que apelavam mais ao coração que à razão.<br />Sanada essa questão, já na presença do Arq. Manuel Salgado, falou-se da importância dos Centros Históricos, quer ao nível urbano quer social, explicou-se as sete vertentes do Plano Baixa-Chiado e as suas repercussões.<br />Embora este plano não fosse tema específico de debate, acabou por ser um excelente caso de estudo.<br />Trazer a população das colinas à Baixa, abrir a Cidade para o rio desde Sta. Apolónia até ao Cais do Sodré, revitalizar os prédios abandonados, chamar jovens para a Baixa, estudantes ou outros, que queiram por lá passar uma fase da sua vida, revitalizar a Praça do Comércio, reabrir o Cais das Colunas, entre outras intervenções urbanas foram ideias que o Arq. deixou no ar.<br /><br />A Tertúlia lá continuou, sala cheia (50, 70 pessoas), dúvidas e interpelações no ar, muitas foram as questões colocadas aos Oradores, quer por jovens Estudantes, quer por um Professor de outra Faculdade, por uma Dirigente de uma Associação que estuda os Centros Históricos, e até por um Profissional na área da reabilitação de edifícios.<br /><br />Era quase uma da manhã quando tudo terminou. Certamente muito ficou por dizer, mas muito se disse. Só quem esteve presente consegue perceber o momento que se viveu.<br /><br />Durante três horas riu-se, falou-se e esclareceu-se muitos problemas dos nossos Centros Históricos. Problemas que os Urbanistas sentem, mas que os Sociólogos, Psicólogos, que os Lojistas, que os habitantes, que eu, tu e ele não desdenham.<br />Afinal os nossos Centros são também a nossa identidade.<br /><br /><strong>Obrigado a todos os intervenientes. </strong></div><div align="center"></div><div align="center"></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5040698947593713746" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhA16bdBaNe6xPFeVBDnfIy-ohg_ug112RCTPqBYGNksx_NxwgWboZYw6hnnjmIsB7MLA2myxX9Lybgb58lCz1czRTxo6E8BlVtbVwKRc4PnZ2qzDPd6mNTT4VkHFCimhxGX7Yg/s320/fototertulia.jpg" border="0" /> <p align="center"><strong>Foto dos Oradores:</strong> Arq. Manuel Salgado, Eng. Anacoreta Correia e Eng. Nunes da Silva</p>Unknownnoreply@blogger.com1